Coletores

A gestão de resíduos em saúde é um tema de extrema importância para a segurança pública e ambiental. No Brasil, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) estabelece regulamentos técnicos para orientar as empresas no gerenciamento de resíduos de serviços de saúde, tanto saúde animal quanto humana. Isso inclui a manipulação, transporte e descarte dos resíduos.

Os resíduos de saúde são classificados em cinco grupos pela Anvisa, cada um com características e riscos específicos que demandam métodos de descarte apropriados. Por exemplo, o Grupo A consiste em resíduos potencialmente infectantes, como bolsas de sangue contaminado, enquanto o Grupo E inclui resíduos perfurocortantes, como agulhas e bisturis.

O Plano de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde (PGRSS) é um documento obrigatório que descreve todas as ações relativas ao gerenciamento de resíduos, observando suas características e riscos. Ele deve estar em conformidade com as regulamentações sanitárias e ambientais e com as normas de coleta e transporte dos serviços locais de limpeza urbana.

Além disso, a logística na área da saúde também se beneficia do uso de coletores de dados, que permitem um gerenciamento mais tecnológico e moderno. Isso ajuda a evitar problemas como remédios vencidos ou perdidos, que representam não apenas um desperdício, mas também um risco à saúde dos pacientes e à organização.

A correta classificação, segregação e descarte dos resíduos de saúde são essenciais para prevenir contaminações ambientais e riscos à saúde pública. É uma responsabilidade compartilhada entre as instituições de saúde e os profissionais envolvidos, bem como uma questão de conscientização da sociedade sobre a importância do descarte adequado desses materiais.